«O senhor pode fazer uma perseguição?»
Estava eu numa noite, já indo para casa, quando uma jovem me deu sinal. Com o carro parado, pela janela ela me disse:
– Queria perguntar se o senhor pode fazer uma perseguição... É que eu parei um outro taxista e ele não aceitou!
Curioso, perguntei:
- O que é?
Ela entrou, sentou-se a meu lado e disse:
– Sabe o que é, motorista? Estou precisando de seguir o meu marido!
Disse-lhe:
– Olha, tudo bem! Só não quero confusão prò meu lado.
Ela:
– Tudo bem, para o senhor não vai ter problema.
Disse-lhe:
– Então vamos lá!
Ela, praticamente ajoelhada entre o banco e o painel do carro, pediu para que eu mantivesse o luminoso aceso. Imaginem a cena: a mulher praticamente agachada, aparecendo somente a sua cabeça.
E assim começámos a perseguição, que iniciámos no bairro do Alto da Lapa, pegámos a Rodovia Anhanguera, entrámos no Jardim Sto. Elias e, de longe, começámos a sondar o marido dela, que entrou numa casa com a menina que teria saído com ele juntamente do local onde iniciámos a corrida, ou seja, local onde ele trabalha.
Após alguns minutos de espera, o casal saiu e começámos novamente a segui-los. A próxima parada foi noutra residência, no bairro do Piauí. Nesse local ficámos mais tempo. A mulher traída ficou o tempo todo agachada, mais ou menos uns 15 minutos. Eu, acompanhando a cena, perguntei-lhe:
– Olha, eu não tenho nada com isso, só queria saber: o que você vai fazer?
Ela respondeu-me:
– Podemos ir embora, motorista; o que eu queria descobrir, já descobri.
E continuou:
- Por favor, me leve para a minha casa.
Liguei o carro e levei-a à sua residência (morava no Jardim São Luiz, próximo ao Centro Empresarial Santo Amaro).
Que situação complicada, né pessoal? Pode parecer esquisito, mas aconteceu.
(Texto extraído, com a devida vénia, do blog brasileiro «diário do taxista»)
– Queria perguntar se o senhor pode fazer uma perseguição... É que eu parei um outro taxista e ele não aceitou!
Curioso, perguntei:
- O que é?
Ela entrou, sentou-se a meu lado e disse:
– Sabe o que é, motorista? Estou precisando de seguir o meu marido!
Disse-lhe:
– Olha, tudo bem! Só não quero confusão prò meu lado.
Ela:
– Tudo bem, para o senhor não vai ter problema.
Disse-lhe:
– Então vamos lá!
Ela, praticamente ajoelhada entre o banco e o painel do carro, pediu para que eu mantivesse o luminoso aceso. Imaginem a cena: a mulher praticamente agachada, aparecendo somente a sua cabeça.
E assim começámos a perseguição, que iniciámos no bairro do Alto da Lapa, pegámos a Rodovia Anhanguera, entrámos no Jardim Sto. Elias e, de longe, começámos a sondar o marido dela, que entrou numa casa com a menina que teria saído com ele juntamente do local onde iniciámos a corrida, ou seja, local onde ele trabalha.
Após alguns minutos de espera, o casal saiu e começámos novamente a segui-los. A próxima parada foi noutra residência, no bairro do Piauí. Nesse local ficámos mais tempo. A mulher traída ficou o tempo todo agachada, mais ou menos uns 15 minutos. Eu, acompanhando a cena, perguntei-lhe:
– Olha, eu não tenho nada com isso, só queria saber: o que você vai fazer?
Ela respondeu-me:
– Podemos ir embora, motorista; o que eu queria descobrir, já descobri.
E continuou:
- Por favor, me leve para a minha casa.
Liguei o carro e levei-a à sua residência (morava no Jardim São Luiz, próximo ao Centro Empresarial Santo Amaro).
Que situação complicada, né pessoal? Pode parecer esquisito, mas aconteceu.
(Texto extraído, com a devida vénia, do blog brasileiro «diário do taxista»)
<< Página inicial