Racismo não, obrigado!
Ainda sou novo nestas andanças de taxista. Ainda não passei por situações complicadas. Sei de taxistas que foram assaltados, que passaram por momentos difíceis. Não aceito a discriminação; não aceito o racismo. Naturalmente, tomo as minhas precauções. Sei que um dia posso ter uma surpresa. Mas não tem a ver com a cor da pele, com a nacionalidade dos clientes.
Um grande amigo meu, do peito, é de origem africana (Guiné) e contou-me que é difícil apanhar táxi, à noite, na zona onde mora. Custa-me aceitar esta situação.
De vez em quando faço uma incursão pela noite (normalmente trabalho durante o dia). Três jovens africanos mandaram-me parar na zona de Campo de Ourique. Não recusei o serviço, mas não consegui afastar a ideia de que seria um alvo fácil para aqueles jovens, se eles viessem imbuídos de más intenções. O medo, confesso, estava apenas na minha cabeça! São músicos, vinham de tocar num bar e a viagem até Oeiras foi bem divertida. Gente fixe!
Outra situação em que não consegui evitar o medo: meia-noite, praça de táxis das Amoreiras, dois cidadãos estrangeiros entram no táxi, falam português, mas também uma língua esquisita que não consegui identificar. Fomos ao Bairro da Serafina. Fiquei à espera de uma terceira pessoa, numa rua com fraca visibilidade. Pensei: «É hoje!» Afinal, eram imigrantes romenos, foram buscar um amigo e levei-os aos Restauradores, onde ficaram a beber uns copos.
Ainda outra situação, na Estrada de Benfica. Um táxi, à minha frente, recusa o serviço a uma cidadã cigana. Não foi o meu caso. Parei e a cliente dirigiu-se à Maternidade Alfredo da Costa, onde àquela hora nascia a sua netinha.
Nada de aventureirismos, porque a noite está perigosa. Mas a violência pode vir de onde menos se espera. E não tem a ver com a cor da pele!
Um grande amigo meu, do peito, é de origem africana (Guiné) e contou-me que é difícil apanhar táxi, à noite, na zona onde mora. Custa-me aceitar esta situação.
De vez em quando faço uma incursão pela noite (normalmente trabalho durante o dia). Três jovens africanos mandaram-me parar na zona de Campo de Ourique. Não recusei o serviço, mas não consegui afastar a ideia de que seria um alvo fácil para aqueles jovens, se eles viessem imbuídos de más intenções. O medo, confesso, estava apenas na minha cabeça! São músicos, vinham de tocar num bar e a viagem até Oeiras foi bem divertida. Gente fixe!
Outra situação em que não consegui evitar o medo: meia-noite, praça de táxis das Amoreiras, dois cidadãos estrangeiros entram no táxi, falam português, mas também uma língua esquisita que não consegui identificar. Fomos ao Bairro da Serafina. Fiquei à espera de uma terceira pessoa, numa rua com fraca visibilidade. Pensei: «É hoje!» Afinal, eram imigrantes romenos, foram buscar um amigo e levei-os aos Restauradores, onde ficaram a beber uns copos.
Ainda outra situação, na Estrada de Benfica. Um táxi, à minha frente, recusa o serviço a uma cidadã cigana. Não foi o meu caso. Parei e a cliente dirigiu-se à Maternidade Alfredo da Costa, onde àquela hora nascia a sua netinha.
Nada de aventureirismos, porque a noite está perigosa. Mas a violência pode vir de onde menos se espera. E não tem a ver com a cor da pele!
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