O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

20.3.06

Não tem aquele ar emproado de vedeta da rádio e da televisão; é uma comunicadora nata, a conversa flui com naturalidade na curta viagem Av. da República-Av. da Liberdade.
Reconheci-a e cumprimentei-a, discretamente. Não «massacro» os clientes, quando eles não mostram disposição para dialogar. Há dias em que também não me apetece conversar; em que prefiro a solidão do meu «cockpit», alheio a tudo o que me rodeia. Não foi o caso...
Dou um rebuçado a quem adivinhar o nome desta senhora da canção (e do teatro) que ganhou o Festival da Canção de 1969, com um poema de Ary dos Santos.