O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

6.7.06

Estive de quarentena. O cansaço é muito e o tempo que me resta é curto para descansar. Muita transpiração, pouca inspiração... Lamento desidulir os amigos cibernautas.
Portugal perdeu. Um certo sabor amargo, tanto mais que a França pouco fez para justificar a vitória. Limitou-se a defender (bem) e a contra-atacar. Deco não se viu, Pauleta andou perdido entre as «torres», enfim, faltou-nos arte e engenho para derrubar a muralha defensiva francesa. E depois... Depois calhou-nos um «tal» árbitro sul-americano e as «coisas» ficaram mais complicadas.
Tinha esperança de que seria possível chegar à final de Berlim. Não embarquei na onda das bandeiras, mas confesso que hoje trouxe um boné escondido no porta-bagagem. Se Portugal ganhásse... «mergulhava» na noite com o boné que a minha mãe me ofereceu.
Não ganhámos! Brasil, Argentina, Inglaterra, Espanha... também ficaram pelo caminho. Há mais vida para além do futebol. Não chores, Portugal!