
Hoje, nos Jerónimos, «carreguei» um casal estrangeiro (ele mexicano, ela brasileira). Estavam em trânsito para Espanha, não tinham muito tempo e optaram por uma viagem de táxi à capital e arredores. Coube-me transportá-los ao Cristo Rei, depois de ontem terem visitado Sintra.
São pouco conversadores, mesmo entre eles. Limitam-se a frases curtas, de circunstância. Quando o diálogo não flui, fecho-me no meu «cockpit» e... siga a viagem. Às tantas, quando desço do Cristo Rei para Almada, ele surpreende-me com uma pergunta: «Em Portugal há poucos niños? Não se vêem niños nas ruas... No México, as ruas estão cheias de niños...»
Respondi-lhe que estamos em tempo de férias escolares, mas o mexicano não pareceu muito convencido. Será que os portugueses já esqueceram a fórmula como se fazem os niños?
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