O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

16.4.07

Nesta «triste tristeza lusitana», em que o diploma do primeiro-ministro é o acontecimento mediático mais importante, sem falar do Benfica, que só nos dá desgostos, sabe bem conversar com alguém que nos vê com outros olhos.
Foi o meu caso, hoje, ao transportar a norueguesa Vigdis Augusta (ascendente latino). Decoradora, vive há quatro anos em Portugal e não pensa regressar em definitivo ao seu país de origem. Apaixonou-se pela luz de Lisboa (e não só...), já fala um português razoável e... até canta o fado!
Vigdis abriu uma casa de fado vadio bem no coração de Alfama (na Rua de São Miguel), chamada A Baiúca. Estou convidado para um copo e tenho curiosidade em ver uma norueguesa a cantar o fado...