O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

30.6.07

Um poema de Eduardo Guerra Carneiro deu o mote a Baptista-Bastos para o seu novo romance, «As Bicicletas em Setembro», que o autor diz não ser mais que uma «metáfora do país sufocado que continua a ser Portugal».
Sou leitor de Baptista-Bastos há largos anos. «As Palavras dos Outros», «Cão Velho entre Flores», «Elegia para Um Caixão Vazio», «Viagem de Um Pai e de Um Filho pelas Ruas da Amargura»... são bons livros, mas «Cidade Diária» é um dos meus favoritos. Um hino a Lisboa!
Vou fazer uma pausa nas «corridas» e na bagagem, bem fresquinho, está o novo livro de Baptista-Bastos.

«As Bicicletas em Setembro fala de trajectórias amorosas, da beleza perversa das relações humanas, e de que as pessoas suportam tudo, menos a solidão, a separação e a perda. É uma parábola sobre perdedores – todos nós. Porque cada um de nós perdeu alguma coisa.»