O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

16.7.07

Fala pelos cotovelos. Às tantas, já nem oiço o que ele diz, limito-me a acenar com a cabeça. Ela, muito mais velha, não se cansa de apoiar as baboseiras dele. No final, ele deseja-me «muitas felicidades». Retribuo, nestes termos, desejoso de me libertar daquela «corrida»:
– Obrigado! Felicidades também para si e para a sua mãe...
– Mãe?! Ela é a minha esposa!!!