
São chatas como as moscas no Verão, as gralhas. Há tempos li um livro («De Profundis, Valsa Lenta») de José Cardoso Pires e fiquei chocado com tantas gralhas. A culpa não foi do autor (já falecido), mas naturalmente da editora. Durante largos anos lutei contra as gralhas (trabalhei como revisor). Apesar de tudo, chocam-me menos que alguns «emaranhados sintácticos» que se me deparam nas páginas dos jornais.
Há gralhas mais chatas que outras... Há dias, o jornal A BOLA dava conta, no «Cautchú», de uma daquelas gralhas que ficam para a história do jornalismo. Um jornal desportivo nortenho (não identificado) publicou
«Sérgio Caralho», a propósito do nome de um jogador de futebol.


Mas se o exemplo acima citado é... gralha pura, há outras situações que me deixam os cabelos em pé... Muita gente, jornalistas incluídos, sente grandes dificuldades em distinguir
«há» de
«à», quando é tão fácil... Em A BOLA, recentemente, lá estão dois destes casos. Aliás, não se trata de gralhas, mas de erros ortográficos. No melhor pano cai a nódoa!
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