O fogareiro

Estórias de um motorista de táxi de Lisboa

26.7.07

São chatas como as moscas no Verão, as gralhas. Há tempos li um livro («De Profundis, Valsa Lenta») de José Cardoso Pires e fiquei chocado com tantas gralhas. A culpa não foi do autor (já falecido), mas naturalmente da editora. Durante largos anos lutei contra as gralhas (trabalhei como revisor). Apesar de tudo, chocam-me menos que alguns «emaranhados sintácticos» que se me deparam nas páginas dos jornais.
Há gralhas mais chatas que outras... Há dias, o jornal A BOLA dava conta, no «Cautchú», de uma daquelas gralhas que ficam para a história do jornalismo. Um jornal desportivo nortenho (não identificado) publicou «Sérgio Caralho», a propósito do nome de um jogador de futebol.




Mas se o exemplo acima citado é... gralha pura, há outras situações que me deixam os cabelos em pé... Muita gente, jornalistas incluídos, sente grandes dificuldades em distinguir «há» de «à», quando é tão fácil... Em A BOLA, recentemente, lá estão dois destes casos. Aliás, não se trata de gralhas, mas de erros ortográficos. No melhor pano cai a nódoa!