Hoje transportei um brasileiro que dá pelo nome de Vital Corrêa de Araújo. Natural de Recife, escritor, não se cansou de elogiar Portugal: o sol, a comida e, muito em especial, a poesia. É verdade! Se eu não vivesse aqui, mergulhado em overdoses de «crise», até acreditava que este era o país das maravilhas... Mas o meu ilustre cliente, que veio (quase) «só» para comprar livros, revelou-me que lá, no Brasil, é muito difícil encontrar autores portugueses (se excluirmos Saramago, claro). Poesia, então, nem pensar... «Portugal tem os melhores poetas e os melhores ensaístas do Mundo. Mas é pena que os livros não cheguem ao Brasil. Se percorrer as livrarias de São Paulo, não encontra um único livro português de poesia.»
Registei e... ripostei: «Então e o grande Carlos Drumond de Andrade?» Resposta pronta: «Foi o último grande poeta brasileiro.»
Como quem não quer a coisa, tentei saber quais os títulos que o meu cliente transportava nos sacos da FNAC (Chiado). Entre vários autores, lá estava o grande Eugénio de Andrade.
Registei e... ripostei: «Então e o grande Carlos Drumond de Andrade?» Resposta pronta: «Foi o último grande poeta brasileiro.»
Como quem não quer a coisa, tentei saber quais os títulos que o meu cliente transportava nos sacos da FNAC (Chiado). Entre vários autores, lá estava o grande Eugénio de Andrade.