«Dékuji»

Falo-lhes do meu fascínio por Praga, cidade que espero um dia visitar. E de Franz Kafka, cujos livros devorei há largos anos.
Despedem-se com um «dékuji» (obrigado). Regresso à cidade para mais uma corrida, nostálgico, a pensar neste ritual fogareiro que me faz lembrar o «mito de sísifo»; condenado a este vaivém por um Zeus qualquer que não consigo desvendar. Sinto-me Joseph K., sem saber do que sou culpado; sinto-me Gregor Samsa, ou melhor, um insecto voador dentro desta coisa a que chamam táxi.